[Entrevista] - Crimes, promessa, remissão e a benção da fartura. A história da Pensão Padre Rosa
Ranulfo Jayme é filho da terra, nativo de Pirenópolis. Pessoa agradável, bom de papo. Descendente do Coronel João Gonzaga Jayme de Sá com a escrava Leocádia Jayme que geraram 16 filhos, os Jaymes pretos, conhecidos especialmente por serem exímios cozinheiros. Ranulfo nos conta nesta entrevista a história da famosa Pensão Padre Rosa e de seu pai, Juanito Jayme, figura emblemática que merece ser lembrado e ficar na história.
- Boa tarde!
- Boa tarde.
- Conte-nos um pouco da história do Restaurante Pensão Padre Rosa.
- A Pensão Padre Rosa foi fundada em 5 de maio de 1952. Então meu pai morava em Palmeiras de Goiás. O pessoal vinha em Pirenópolis e dizia: “Ô cidade de comida ruim”. Isso foi em 1948. Aí aconteceu um negócio com meu pai que ele fez uma promessa para o Padre Rosa. O padre já tinha morrido. Se fosse absolvido ele vinha para Pirenópolis fundava uma pensão em homenagem ao padre. Ninguém nunca mais ia falar da terra natal de que a comida era ruim. Seria conhecida no Brasil inteiro e seria a melhor comida que ia existir no Centro Oeste. Aí meu pai foi absolvido, veio a Pirenópolis em 1952 e fundou ela, em homenagem ao padre Rosa. E Pirenópolis antigamente não tinha nada de cachoeira e nem nada. O pessoal vinha para cá para comer na casa de meu pai. Raquel de Queiroz comeu em 53, JK comeu diversas vezes na casa de meu pai. Numa ocasião JK pediu para meu pai banana e mamão, meu pai falou que banana e mamão é comida de passarinho. “Mas vou servir ao senhor, Presidente”.
- Qual que era o nome de seu pai?
- João Jayme Joanito, conhecido como Juanito Jayme. Meu pai era cozinheiro famoso. A vida inteira ele cozinhava. Era descendente de escravo, meu avô era coronel. De família tradicional, qualquer Jayme é cozinheiro bom. E nós dos Jaymes pretos cozinham melhor ainda que esses dos brancos.
Outra ocasião, em meados de 53, Rachel de Queiroz chegou lá em casa de tardezinha, com 8 pessoas. “Tem comida”, “Não, já fechei”. Meu pai era custoso. “Num vou atender, não”. “Que preço é sua comida?”. “Pior ainda, agora que eu fechei direito”. Perguntar preço pro meu pai, e vap! “Num to servindo, não”. “E esse povo que está comendo aí?”. “Não, isso é convidado meu”. “Não, por favor, me recebe que eu vim de longe e só tem uma estrada”.”Então tem um resto de bóia, entra pra cá”. E aí assentou e meu pai colocou a mesa servida. A la carte, antigamente, né? “Mas o senhor estava esperando eu?”.”Não, mas com que eu falo?”. “Rachel de Queiroz”. Ele ofereceu omelete para ela. E ela escreveu “Fartura” na revista O Cruzeiro. De um lado escreveu a vida de meu pai e do outro lado Cristóvão de Oliveira. Na última página. E assim sucessivamente.
Outra ocasião, Collor de Melo foi comer lá em casa. Já era aqui na 24 de outubro. Foi na década de 70, em 71, uma coisa assim. Aí queria entrar lá em casa de “shorts”, roupa de rio. Meu pai, “Não, não vai entrar, não, meu senhor. O senhor tem que vestir roupa”. ”O que isso? Vou entrar e acabou! Porque sou neto do coronel Arnon Faria de Melo”. E tacou para fora. “Aqui você não come, não”. Aí eles foram embora, nem comeram nem nada. Quando ele foi presidente da república, dr. Wilno foi lá, mais Pompeu, visitar ele e ele perguntou se ainda existia a pensão: “E o velho bravo?”. “Não, o velho não está lá mais não. Estão lá os filhos dele. Você pode voltar.”
Então, nós cozinhávamos comida caipira goiana. O forte nosso era a variedade de doces que não existe no mundo. Em lugar nenhum no mundo. A cozinha nossa é completa.
- E quem foi o Padre Rosa?
- Padre Rosa era um padre preto, mineiro de São João Del Rey, de família de tiradores de leite, muito pobres. Ele foi para Palmeira de Goiás. Era muito inteligente e era da Diocese de São Luís. Fora da igreja, gostava de cozinhar, comer, jogar baralho com meu pai, andavam armados. Naquela época meu pai brigava com Pedro Ludovico, brigou a vida inteira, morreram amigos, mas brigaram a vida inteira. Então o padre ficava na casa de meu pai em Palmeiras de Goiás. Aí chegaram em Palmeira de Goiás uns padres espanhóis da Diocese de São Luís e viram a ascendência do padre, muito inteligente. Então, botou o padre de jejum, lá em São Luís, num quarto e deu gripe espanhola nele. Aí foi lá um farmacêutico da União e achou o padre muito caído, com febre alta e a boca cheia de bicho. Pegou o padre em São Luís e levou para Morrinhos. Para a Santa Casa de lá e lá tiraram cento e tantos bichos da boca do padre. O padre até melhorou e aplicaram óleo canforado nele. Quando de tardezinha, para tirar mais bicho da boca dele, o padre faleceu. Isso foi em 1929. Aí trouxeram o padre e enterraram em Trindade. Depois pegaram os restos mortais dele e levaram para Palmeiras de Goiás. E esse padre o povo fala que faz milagre e faz mesmo. Eu mesmo tinha uma vida custosa, todo mundo me conheceu em Pirenópolis. Era difícil, mesmo. Bebia, brigava. Trabalhava a mulher e os meninos e eu não podia de largar de beber, bebendo e brigando. Um dia liguei para meu irmão em Palmeiras e disse: “Busca eu, só tenho cem contos, acabou tudo”. “Estou mandando buscar você, amanhã”. Aí fui para Palmeiras, cheguei e fui furar fossa para os outros. Furei fossa e depois fui trabalhar para o Dr. Osvaldo, serventeando para 4 pedreiros. Então fui tomar uma pinga lá, e perguntei: “Quanto que um servente ganha aqui?”. “Servente ganha 25”. “Engraçado, estou ganhando 15 e serventeando para 4”. ”Você tem que ganhar 100”. Então cheguei para o Dr. Osvaldo e falei: “Dr. Osvaldo, Não vou mexer com esse trem mais, nunca trabalhei para ninguém”. “Por quê?”. “Você paga 15 conto e eu tenho é que ganhar 100. Então o senhor pega esse carrinho, ó, qual que é a do senhor? Eu vou me matar desse jeito para ganhar dinheiro. Esse serviço eu não pego mais nunca”. Aí fui, cheguei lá em casa e fui conversar com Padre Rosa: “Padre Rosa, vou voltar para Pirenópolis. Vou abrir a pensão. É isso que vou fazer”. Nisso o presidente da cooperativa me chamou para trabalhar na cooperativa. Lá fiquei 3 anos. Ganhei muito dinheiro e depois montei supermercado. Mas com intenção de voltar para Pirenópolis para abrir a pensão de meu pai. Nisso trabalhando, formei os meninos. Voltei e retornei ao negócio de meu pai de novo. Meu pai ficou 33 anos no Guia 4 Rodas e eu vou para o 5º ano consecutivo.
- Seu pai já mexia com restaurante em Palmeiras, quando conheceu, por lá, o Padre Rosa?
- Não, meu pai era comerciante, mexia com açougue e supermercado, um armazém. Lá ele havia sido acusado de mandar matar um promotor e um juiz. Mas meu pai não mandou matar ele. E por início e enguiço, provou que foi meu pai. E ao invés de responder em Palmeiras, mandou para Morrinhos. E lá eram só protestantes. E foi lá é que ele fez a promessa. Eram 30 anos de prisão. Então ele pediu um sinal para o padre: Se fosse condenado, ele dava um silêncio. Se fosse absolvido, dava 3 sinais para ele. Meu pai rezou Pai-Nosso, acendeu uma vela e deitou. Na hora que ele deitou ele sentiu como se jogassem uma vasilha de milho no chão. Meu pai arrepiou o cabelo. Aí com pouco bateu no chão: toc, toc, toc. Aí balanço, meu levantou de cabelo arrepiado e rezou para o padre. E cedo chegou o menino para trazer o café e ele disse: “Não quero café, não. Quero falar com o advogado”. E chegou o advogado e ele falou: “Que dia é o julgamento?”. “Depois de amanhã”. “Não recusa nenhum jurado.”. “Ta louco?”. “Nenhum jurado”. “Você vai pegar 30 anos pelo que aconteceu em Palmeiras”. “Você não fala nada do que aconteceu em Palmeiras. Você fala que eu sou um homem trabalhador. Sou filho de uma escrava. Meu pai era coronel. Não fala nada do crime”. Foi assim que o advogado fez e meu pai passou por 7 a 0. Chegou em Palmeiras. Foi onde estavam os restos mortais do padre. Montou a capelinha do padre. Botou o retrato do padre. E veio para Pirenópolis e fundou a pensão em homenagem do padre. E nunca mais meu pai pôs arma na cintura e nunca mais ofendeu o próximo. Teve um delegado que deu 7 tiros nas costas de meu pai. Meu pai respondeu, só em Palmeiras, 11 júris. Primeiro que ele matou, estava com 14 anos, foi aqui em Pirenópolis. Saiu daqui e foi para lá. Então meu pai devia de ter uns 20 homicídios. E este fez, deu 7 tiros no meu pai, e meu não fez nada. Meu pai tinha uma promessa. Mataram um irmão meu lá na penitenciária, meu pai não fez nada. Quem vingou foram meus irmãos, mandaram matar. Meu pai tinha uma promessa com o padre. Hoje o padre em Palmeiras faz milagres. E faz mesmo.
- Seu pai conheceu o padre pessoalmente?
- Viviam juntos os dois. Jogavam baralho. Lá era padre dentro da igreja, fora da igreja era igualzinho os outros. Mas na época da promessa já havia falecido, morreu em 1929. Meu pai fez a promessa em 50, 51.
- Seu pai era nativo de Pirenópolis?
- Era filho de Pirenópolis. Filho do Coronel João Gonzaga Jayme de Sá. Minha avó era uma escrava, chamava-se Leocádia Jayme. Meu avô a criou. Da primeira família de meu avô, ele teve 16 filhos. Que são esse Jaymes brancos, que é o pai do Dr. Olimpo. E os Jayme preto é do meu pai. Meu pai, tio Ranulfo, tia Olga. São 16 filhos. Aí quando a primeira esposa de meu avô morreu, ele passou a morar com Dona Leocádia, que era escrava dele. Com ela ele teve mais 16 filhos. Os primeiros filhos dele formaram-se todos. Os da segunda família não se formaram, não. Aprenderam a cozinhar. Por isso que eu falo para você: Os Jaymes pretos sabem cozinhar. Os Jaymes brancos são todos doutores, que é o avô de Jarbas Jayme. Então meu pai nasceu aqui em Pirenópolis, em 21 de julho de 1899 e faleceu 14 de outubro de 1976.
- Aonde que seu pai montou a primeira pensão?
- Montou na Rua Direita com o nome de Pensão Padre Rosa onde hoje é o atelier da Cláudia Azeredo. De lá, meu foi para a casa de Gastão, na esquina, onde hoje é o Tilapatur, e daí foi para a casa na Rua 24 de outubro. Em 73, fomos para a Rua Direita, onde hoje é a Pousada Lara, lá o meu pai morreu. Eu abri lá na Sizenando Jayme e vim para cá (Rua Aurora). A intenção sempre foi de vir para cá.
- E como era a pensão? Como funcionava?
- A pensão tinha apenas 8 quartos e o restaurante
- Isso em 1952. E por ocasião da construção de Brasília?
- Quando foi na inauguração de Brasília, meu pai tinha uma barraca lá. A Barraca de Goiás. Foi um sucesso.
- E nesta época existiam outros locais para hospedagem aqui em Pirenópolis?
- Tinha a Pensão Central. O Hotel Rex abriu depois. Eu lembro quando começou. Nós não chamávamos de turista, não. Chamávamos de hóspedes. Eles ficavam na beira do rio, ficava cheio. A gente ia olhar para o meu pai. Ficava cheio de barracas. Meu pai só dava 3 refeições: 1 hora da tarde, 2 horas e 3 horas, Acabou. 40 pessoas. Vendia fichinha. Enquanto não lotasse a mesa ele não servia. 3 vezes dava aí ele ia jogar baralho.
- E por que os doces?
- Meu pai toda vida gostava de fazer doces. No tempo de meu pai, quem comesse uma colher de cada doce, após almoçar, não pagava nada.
- E você? Ainda mantém esta promoção?
- Não. Agora eu dou um carro 0 km para escolher. Se comer uma colher de cada doce da casa. Ninguém consegue comer tantas variedades de doces, não. E meu nem tinha muito doces, tinha uns 26 tipos. Eu devo ter uns cento e pouquinho.
A gente nunca via meu pai sem gravata e sempre pedia desculpas: “Desculpa, desculpa. Não estava esperando vocês, não”. E oferecia um ovo. oferecia omelete. Meu pai era cheio de “H”. Toda vida estava faltando. Nunca que chegava na casa dele e ele estava esperando você. Ele sempre tinha aquele “H”. Ficava na mesa. Tempo o todo fazendo você ri, contando caso da “mulhezada” dele. Ele era um crioulo falante e contava história. Meu pai sabia estórias e envolvia você. Tinha uma lábia, se precisa de vê. Então era engraçado. Um dia eu falei para meu pai: “Pai, para que esse tanto de mulher, pai? Três mulheres, pai!”. “Não, meu filho. Enquanto uma está botando a outra está chocando. Eu gosto é de fartura”. É desse tipo. O papo dele era esse. Aí se passava perto e já sentia o odor. O homem era perfumado. E tem muita reportagem. Tenho uma do Globo aí, de 53, 54. O Cruzeiro de 53, numa matéria de Rachel de Queiroz na Última Página com o título Fartura.
- Naquela época, quem era o público que vinha a Pirenópolis?
- Eles vinham simplesmente para almoçar na casa de meu pai. O atrativo era a Pensão Padre Rosa. Aquela fartura. Era só o que tinha. Aquele pessoal de São Paulo, os Matarazzo, vendiam manteiga em Goiás, quando vinham a Goiás tinham que vir almoçar na casa de meu pai. Vendiam banha. Lembro do meu pai contar, demais. Não tinha nem Brasília ainda. Vinham a Goiânia e passavam aqui. Era tudo estrada de terra.
Quando foi a construção de Brasília, foi a época que meu pai ganhou mais dinheiro.
- E qual eram as épocas de movimento?
- Festa do Divino era boa. Nós dávamos 4 mesas de 40 pessoas. Tinha o Carnaval, também. Era bom, marchinha, clube. Fora isso, não tinha mais nada não. Política, chegava algum deputado levava para o meu pai. Só tinha a casa de meu pai para comer. Meu pai era um absurdo. Hoje qualquer um come no Padre Rosa. Hoje 20 reais todo mundo tem. Na época de meu pai era difícil. Se fosse hoje, para ter uma idéia, seria uns 50 reais. A comida dele era cara. Todo mundo morria de vontade de comer na casa de meu pai..
- Aí era Pensão Padre Rosa e restaurante e agora é Restaurante Pensão Padre Rosa.
- É, mas não é pensão. Na época tinha os fregueses certinhos. A Souza Cruz, pessoal que vendia panos, viajantes, caixeiros viajantes, o pessoal da Matarazzo, vendedor de remédios. Os quartos davam certinho. Então meu pai passava de segunda a segunda lotadinho
- Então foi o primeiro restaurante?
- Isso. Eu lembro quando As Flor começou. As Flor deve de ter começado em 76 ou 77.
- E seu pai fechou a pensão quando?
- Quando meu pai morreu em 76, mas minha mãe continuou e fechou em 83.
- E você resolveu reabrir em que ano?
- Em 2003. Ficou fechado 20 anos, certinhos. Eu vim cá.e fui no Bozó e fiquei bobo de ver. O movimento de Pirenópolis em 2000.
- E você nunca pensou em fazer a pensão? Vai ficar só no restaurante, mesmo?
- Não. Até o restaurante para mim é grande. Você veja bem. Nós somos 23 irmãos. Eles chegam a alugar uma pousada para ficar, se eu fizer aqui, ta tudo morto.
- Lota, né? só de irmãos.
- Lota. Aqui eu tenho um quarto só. E outra coisa: para cuidar disso aqui é muito difícil. É só eu e minha mulher que cozinhamos. Tem ajudante, é claro.
Então, olha para você vê. Pirenópolis é trem danado. Meu pai veio para cá e deu nome a esta cidade. E não tem uma rua com o nome do meu pai. Agora vai lá em Palmeiras para você vê. Em Pirenópolis, quem foi conhecido foi meu pai. Foi a Padre Rosa.
- E hoje? Como é que é o seu restaurante?
- Além dos doces, acho que eu tenho uns cem pratos, mais ou menos. Eu tenho umas vinte e poucas saladas. Diversas saladas tropicais. Tem legumes. Tem um fogão de 14 metros, sempre cheio. 80 pratos, 90 pratos. Hoje o carro-chefe nosso aí é a Carne de Café, o javali, a lingüiça caipira e o filé de meu pai. O Filé do Juanito, que é um monstro. Tem pessoal que diz: “Num pode perder esta receita”. Diz que pediu um filé lá em São Paulo e lembrou: “Igual a do Padre Rosa não existe, suculento daquele jeito”. Nós temos a Carne de Café que é o maior sucesso. Aquele Marcos Paulo da Globo falou que único lugar que como carne de café e doce de café é aqui em casa. Nós fazemos um doce de café que é um espetáculo. Fui eu que fui fazer um doce e errei e sai o doce de café.
- E você tem aí alguma destas receitas que você gostaria de divulgar?
- Não. É segredo de família. Hoje eu fiz a baba-de-moça. A baba-de-moça-apaixonada foi eu que inventei. Doce de chocolate fui eu que inventei e é uma delícia. Limão da Amazônia fui eu que inventei. Maçã fui eu que inventei. A ambrósia de coco é nossa. Eu faço doce da casca do maracujá. Faço doce de maracujá com leite também. Tem muito doce que eu que inventei. Eu tenho uma banana assada que ninguém tem no mundo. A banana assada eu faço com a banana prata. Joguei muita banana fora para acertar. Você já comeu?
- Ai, ai. Eu nem sei. Quando eu venho comer aqui, eu como tanto que nem sobra muito lugar para os doces.
- [risadas].
- Quantas pessoas você atende por refeição?
- 200, 300, 400. Só almoço. De meio-dia a seis da tarde.
- Jantar você não serve?
- Não. Só por encomenda.
- E durante a semana?
- Só para grupo, sob agendamento. Mas finais de semana e feriados é aberto a todos.
- E você está satisfeito?
- Ah! Graças a Deus.
- Legal! Gostaria de agradecer a sua atenção. Muito obrigado.
Entrevista concedida a Mauro Cruz aos 04 de outubro de 2007 na sala de estar de sua casa que fica no próprio restaurante.