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Pirenópolis recebe prêmio por avanço em competitividade

O Ministério do Turismo noticiou em 2 de dezembro o seguinte texto:

O Ministério do Turismo premia nesta segunda-feira (2) as cidades brasileiras que mais evoluíram em competitividade, de acordo com a 5ª edição do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas para mensurar o nível de desenvolvimento do turismo nacional.

O índice mede a competitividade de 65 destinos considerados indutores do desenvolvimento turístico do país, de acordo com o MTur. O objetivo da avaliação é elevar o turismo à condição de atividade econômica essencial ao desenvolvimento do país, dado monitorado pela pasta desde 2008.

Entre os 65 destinos monitorados, 18 são os premiados: Vitória (ES), Porto Velho (RO), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Rio Branco (AC), Maceió (AL), Cuiabá (MT), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Corumbá (MS), Lençóis (BA), Mata de São João (BA), Ilhabela (SP), Pirenópolis (GO), Cáceres (MT), Tiradentes (MG), Ipojuca (PE).

Cada uma das cidades acima foi premiada pelo bom desempenho em pelo menos um dos 13 segmentos avaliados: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais.

“O índice nos permite avaliar o estágio real de desenvolvimento do turismo em cada município ou destino, entender onde as políticas de incentivo funcionaram e onde elas precisam ser repensadas. Serve para orientar a gestão pública tanto em nível local como federal”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

A capital que mais evoluiu foi Vitória (de 66,7 para 73,9), considerando os dois últimos dados da pesquisa, 2011 e 2013. A capital capixaba se destacou especialmente no segmento capacidade empresarial (90,2) pela presença de instituições de ensino de formação técnica. Também obteve destaque em economia local (87,3), pelos benefícios de isenção ou redução de impostos para o setor.

Entre as não capitais, Corumbá (MS) foi a cidade que mais se desenvolveu nos últimos dois anos (48,6 para 57,7). Corumbá é hoje um polo de desenvolvimento da região Centro-Oeste principalmente pela infraestrutura geral (75,2), o que se deve, em parte, ao serviço público de atendimento médico em emergências 24 horas, e pelos atrativos turísticos (69,2), o que se deve à conservação ambiental de seus recursos, especialmente no Pantanal.

O país apresentou maior evolução nas categorias equipamentos turísticos (que passou de 52 para 56,8), economia local (60,8 para 63,6) e capacidade empresarial (59,3 para 61,2), considerando dados de 2011 e 2013 respectivamente. No evento de hoje, as capitais e não capitais com melhores posições em cada uma das categorias serão premiadas, assim como as que apresentaram as melhores práticas no turismo.

O Índice de Competitividade do Turismo Nacional foi desenvolvido pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas para mensurar o nível de desenvolvimento do turismo nacional. A metodologia foi elaborada levando em consideração conceitos do Índice de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, que avalia diversas dimensões do setor em escala global.

Analisando a tabela divulgada (clique aqui), concluí-se que a dimensão que Pirenópolis contemplou foi "marketing e promoção do destino". Pirenópolis, escolhida dentre os 65 destinos indutores, teve evolução nesta dimensão e ficou entre as 18, das 65, que obtiveram algum avanço numa das 14 dimensões (aspectos) de competitividade. Dos 28 índices apresentados, Pirenópolis possui o 4º pior índice e apenas na 14ª evolução, dentre 28.

Os critérios usados pela FGV são quantificados pela visibilidade do destino, feita não só pelo governo, mas também pela empresas privadas, principalmente, pois competitividade é custo e o preço é o privado que impõe. Acredito que a maior parte deste relativo avanço se deu pelo aumento expressivo do número de pousadas e casas para temporada, consequentemente, aumenta a concorrência, aumenta a divulgação, principalmente na internet, e diminuem os preços. Também tivemos alguns investimentos públicos por parte do Ministério do Turismo (diferente de outras cidades, por sermos o quintal de Brasília) na promoção de Pirenópolis em mídia eletrônica, impressos e eventos nacionais e internacionais. Em 2010, o tombamento da Festa do Divino também contribuiu.

Matéria publicada em 04/12/2013 às 12:33:22.

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