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Artigos e notícias

Queimada fere fauna e flora da Serra dos Pireneus

Praticamente toda a Serra dos Pireneus esteve sob chamas, o que não está queimando é por que já queimou. O Parque dos Pireneus queimou cerca de 90% de sua área. O Morro Cabeludo está sob cinzas. A área do Córrego Capitão do Mato e a Cidade Perdida também. Única área que ainda não queimou foi a dos picos, que dificilmente, com esta seca, sairá ilesa.

Muitas propriedades vizinhas foram totalmente queimadas. Acostumados a situações semelhantes, que todo o ano insistem em acontecer, os proprietários, se defendem com aceiros e abafadores, que muitas vezes se mostram-se inúteis. Algumas propriedades foram atingidas. Na Fazenda Betel, no município de Corumbá, o fogo destrui um galpão com vários equipamentos que totalizavam um valor de cerca de R$250.000,00. Fogo este proveniente do Parque.

Boa parte do fogo foi oriunda dos limítes do Parque, que como prova da sua incompetência administrativa, não soube prevenir, preservar e defender os objetivos desta Unidade de Conservação. O descaso da Agência Ambiental, órgão estadual responsável pela administração deste, é tanta que há apenas um funcionário locado nesta reserva, e este não tem equipamento e nem recursos para sequer vigiar a área contra depredações dos visitantes, como foi o caso da Festa do Morro. O que era para proteger virou uma ameaça. Belo governo!?

Deixando as mazelas polítas e ambientais de lado, show foram os pássaros, como gaviões, andorinhões e andorinhas, que se fartaram com insetos e animais que fugiam do fogaréu. Dezenas de gaviôes e centenas de andorinhas se deliciaram com a abundante dieta de proteinas, ideal para a época de postura e procriação...O Cerrado e seus mistérios, que sempre nos deixa uma questão: O fogo é natural do Cerrado? De que maneira pode ser benéfico a fauna e a flora? Pois nos parece que há uma estreita e benéfica ligação entre eles.(??).

Matéria publicada em 29/09/2004 às 16:04:02.

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